O Nosso blog tem como tema A Magia dos Animais,
pois acreditamos que animais é algo que muito atrai as crianças da Educação Infantil,
no entanto deve-se proporcionar as
crianças diversas maneiras de se trabalhar com artes com a finalidade de
poderem se expressarem com autonomia ampliando seus horizontes, estimulando sua
criatividade e sensibilidade, tudo isso voltado para o lado dos animais seja em
forma de um desenho livre, uma pintura no papel na parede ou pelo simples fato
de se palpar uma massa de modelar.
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Magia dos Animais
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sexta-feira, 3 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Projeto Pedagógico/ Planejamentos
PLANEJAMENTO
DIÁRIO - CRECHE
- ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:
Eliana Pontes da Silva.
Maria Helena Silva Fernandes.
Marissa Barbosa de Oliveira.
Raquel da Silva Cardoso.
Sirley Moreno Martins.
- PROFESSORA ORIENTADORA:
Lindalva Pessoni Santos.
- INSTITUIÇÃO EDUCATIVA:
CMEI Maria Caetano da Silva Ferreira.
- IDENTIFICAÇÃO DA TURMA:
Maternal
I.
- DATA:
15/09/2014.
6-JUSTIFICATIVA:
Tendo como base o desenvolvimento do
nosso planejamento na primeira semana, percebemos o quanto a música
atrai as crianças, diante disso decidimos levar músicas que não
fazem parte do dia a dia delas, dessa forma poderemos ampliar o
repertório musical trabalhando também a imitação de cada animal.
Sabemos que devemos propiciar para as
crianças momentos significativos instigando sua curiosidade por isso
trabalharemos a caixa surpresa e o teatro de fantoches onde a criança
terá a oportunidade de conhecer animais diferentes e se caracterizar
com as máscaras que representaram cada animal.
Nosso planejamento visa novas
possibilidades, para que as crianças possam se desenvolver em vários
aspectos, pois como disse Ostetto (2000 p.177): “planejar
é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro
para empreender uma viagem de conhecimento, de interação de
experiências múltiplas e significativas para com o grupo de
crianças”.
Desse modo também desejamos dar voz
às crianças fazendo com que elas sintam-se a vontade para se
expressar, falar, perguntar, brincar e desenhar, pois é disso que as
crianças gostam.
7-
Objetivos:
- Ampliar o repertório musical das crianças.
- Estimular a curiosidade e a socialização.
- Construir novos conhecimentos sobre os animais.
- Propiciar um ambiente onde a criança possa se expressar livremente.
8-ASSUNTOS
– ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS:
1º
Momento: Roda de conversa sobre encontro
passado
2º
Momento: Apresentação da música que fala sobre os animais. (Cantar
e coreografar)
3º
Momento: Brincadeira da caixa surpresa (Cada criança terá que pegar
um animal na caixa surpresa procurar a mascara que o representa e
depois imitá-lo).
4º
Momento: Teatro de fantoches (Fábula sobre animais)
5º
Momento: Desenhar no papel cráfite um animal e depois pedir que eles
falem que animais desenharam.
6º
Roda de conversa sobre o dia que passou.
9-RECURSOS:
Caixa
enfeitada, imagens de animais impressos, máscaras de EVA, violão,
aparelho de som, fantoches, caixa grande de papelão, papel cráft,
canetinhas, lápis de cor, giz de cera e fita adesiva.
10-
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO:
Em
uma sala multifuncional com espaço amplo as crianças ficarão à
vontade para assistir e participar do teatro, e logo após será
feita uma atividade com a caixa surpresa, onde as crianças irão
identificar o desenho do animal e pegar as respectivas máscaras e
farão o desenho em duplas ou trios.
11-
AVALIAÇÃO:
A
turma será avaliada a partir da observação durante o
desenvolvimento das atividades.
12-
REAVALIANDO O DIA:
O
trabalho que foi proposto para esse dia correspondeu as nossas
expectativas, pois o tempo foi mais bem programado e deu pra explorar
melhor o aprendizado das crianças. No começo tivemos a roda de
conversa que teve uma melhor participação das crianças, já que
delimitamos um espaço e elas não ficaram dispersas como da outra
vez. A música apresentada chamou bastante a atenção das crianças
que cantaram, dançaram e fizeram os gestos dos animais de acordo que
foram ouvindo. Já em relação às máscaras que oferecemos para
crianças causou certo tumulto, pois teve um menino e uma menina que
por ser menores ficaram com medo e choraram bastante, desestruturando
assim o restante da proposta que era a da identificação dos animais
e a reprodução dos sons feitos por eles. O teatro de fantoches foi
o momento que eles mais gostaram, e participaram com muito
entusiasmo, elas ficaram encantadas com os animaizinhos e interagiram
bastante durante as histórias. Outro momento que eles tiveram uma
grande participação foi na hora do desenho livre no papel crafite.
Por estarem preso à parede, eles puderam explorar melhor o espaço e
desenharam de acordo com sua imaginação.
OSTETTO, Luciana Esmeralda.
Planejamento na educação infantil: mais que a atividade, a criança
em foco. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda. Encontros e encantamentos na
educação infantil: partilhando as experiências de estágio.
Campinas-SP: Papirus, 2000.
PLANEJAMENTO
DIÁRIO - CRECHE
- ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:
Eliana Pontes da Silva.
Maria Helena Silva Fernandes.
Marissa Barbosa de Oliveira.
Raquel da Silva Cardoso.
Sirley Moreno Martins.
- PROFESSORA ORIENTADORA:
Lindalva Pessoni Santos.
- INSTITUIÇÃO EDUCATIVA:
CMEI Maria Caetano da Silva Ferreira.
- IDENTIFICAÇÃO DA TURMA:
Maternal I.
- DATA:
01/09/2014.
- JUSTIFICATIVA:
Tendo
em vista as nossas observações do Campo de Estágio, observamos o
interesse das crianças pelos animais, através de músicas, diálogos
e atividades. Diante disso optamos por trabalhar os animais de forma
autônoma e lúdica, possibilitando com que as crianças sejam
protagonistas de sua aprendizagem.
Vygotsky(1987) já
afirmava que o único ensino bom é aquele que esta diante do
desenvolvimento e que puxa para frente. A idéia aqui concebida é a
de que o ensino cria uma serie de processo de desenvolvimento que de
outro modo não seria possível despertar nas crianças. Isto é, o
ensino precede e estimula o desenvolvimento mental da
criança.(VYGOTSKY 1987, apud BARBOSA E HORN, p.57)
Na Educação
Infantil devemos privilegiara um planejamento no qual a aprendizagem
será através de brincadeiras, interações e experimentação
(OSTETTO, 2002 ) afirma isso:
Para
mim, elaborar um planejamento bem planejado no espaço da educação
infantil significa entrar na relação com as crianças (e não com
os alunos!), mergulhar na aventura em busca do desconhecido,
construir a identidade de grupo junto com as crianças.
- OBJETIVOS:
- Explorar o mundo animal de forma lúdica e agradável.
- Estimular a autonomia da criança com atividades que elas possam experiênciar.
- Ampliar seus conhecimentos acerca de animais que ainda não conhecem.
- Estimular o trabalho em equipe.
- ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS: 1° Dia
1°
Momento- Teatro bem elaborado sobre animais, com quatro animais e um
narrador. Com o tema: O cachorro e o cavalo.
2°
Momento- roda
de conversa, conversando sobre os animais, onde moram, como
nascem, o que comem.
3°
Momento- Desenho de algum personagem do teatro animal com tinta, giz
de cera, lápis de cor.
4°
Depois do banho- montagem da colcha de retalho com os desenhos
realizados pelas crianças.
9-RECURSOS:
Papel
A4, lápis de cor, giz de cera, tinta guache, canetinha, Eva, TNT,
cola, esponja e cartolina.
10-ORGANIZAÇÃO
DO ESPAÇO:
Em uma sala
multifuncional com espaço amplo as crianças ficarão à vontade
para assistir e participar do teatro, e logo após farão o
desenho em duplas ou trios.
11-AVALIAÇÃO:
A turma será avaliada
a partir da observação durante o desenvolvimento das atividades.
12-REAVALIANDO
O DIA:
O trabalho que foi
realizado nesse dia nos trouxe
imensa alegria, uma delas foi que tivemos a participação de quase
todas as crianças e todo o nosso planejamento foi desenvolvido com
muito êxito. No entanto, chegamos à conclusão que nos próximos
encontros devemos nos atentar mais no que diz respeito ao tempo, pois
as atividades planejadas foram desenvolvidas em menos tempo que o
esperado. As crianças se envolveram realmente no plano, por ser um
tema de seu interesse. Percebemos o carinho que todas elas
demonstraram por nós, a todo o momento eles perguntavam: “tia você
vai embora”? Foi muito gratificante ver as crianças
desenvolvendo com empolgação o que nós planejamos. Percebemos que
as crianças adoraram a fazendinha que levamos e também de brincar
com as máscaras imitando os animais e nos contaram muitas histórias
de suas casas e de seus animaizinhos.
Tivemos certa
dificuldade na roda de conversa, pois nem todos se expressaram de
maneira clara, algumas crianças ficaram bastante tímidas porque não
estão acostumados com esse tipo de conversa onde elas realmente são
ouvidas, mais por outro lado vimos o interesse e a alegria das
crianças mais espontâneas pois, nesse momento podiam falar sem o
medo de ser repreendidas.
Com essa relação
mais aberta com as crianças acreditamos ter rompido uma grande
barreira entre a relação criança/criança e criança/adulto isso
aos nossos olhos torna-se uma grande possibilidade de melhoria no
desenvolvimento daquelas crianças se isso se tornar uma pratica
constante no dia a dia delas.
VYGOTSKY
1987, apud BARBOSA, Maria Carmem Silveira e HORN, Maria da Graça
Souza. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
OSTETTO,
Luciana Esmeralda. Planejamento na educação infantil: mais que
atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda.
Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando as
experiências de estagio. Campinas-SP: Papiros. 2000.
UNIDADE
UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA
Eliana Pontes da silva
Maria Helena Silva Fernandes
Marissa Barbosa de Oliveira
Raquel da Silva Cardoso
Sirley Moreno Martins
PROJETO DE ESTÁGIO
Criança sujeito de direitos
Projeto do curso de Pedagogia da Unidade
Universitária de inhumas UEG como requisito avaliativo da disciplina
Estágio e docência na Educação Infantil sob orientação da
Professora Ms. Lindalva Pessoni Santos.
SUMÁRIO
1
CARACTERIZAÇÃO DOS CAMPOS DE ESTÁGIO 4
2
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 5
2.1
PROBLEMA 6
2.2
JUSTIFICATIVA 7
2.3
REFERENCIAL TEÓRICO 8
2.4
OBJETIVOS 8
2.4.1
OBJETIVO GERAL 9
2.4.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 9
2.5
ETAPAS PREVISTAS 9
2.6
RECURSOS E MATERIAIS DIDÁTICOS 10
2.7
CULMINÂNCIA 10
2.8
REFERÊNCIAS 10
1-CARACTERIZAÇÃO
DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS
1-1 - Escola
Peralta
A Escola
Municipal de Educação Infantil Peralta está situada no Setor Nipo
Brasileiro, na cidade de Inhumas-Go. A escola atende 172 crianças de
4 e 5 anos dividas nos turnos matutino e vespertino, possui quatro
salas de aulas, sendo duas do 1° período e duas do 2° períodos
com cerca de 25 crianças em cada uma. O espaço físico é bem
pequeno, no pátio há uma pequena horta, um parquinho com alguns
brinquedos, e o mesmo banheiro que as crianças utilizam é dividido
com os professores. Na hora do recreio as crianças brincam no pátio
e no corredor, o restante do tempo elas ficam somente dentro da sala.
1-2-
CMEI Maria Caetano da Silva Ferreira:
O CMEI Maria Caetano
localiza-se
no Setor Parque Santa Marta, em Inhumas-Go. A Instituição atende
102 crianças, da faixa etária entre quatro meses a cinco anos,
dividas em um berçário
e outras quatro turmas em período integral e um 1° período que
fica só no turno matutino. O espaço físico é muito limitado,
contando com uma sala de berçário, um refeitório, uma sala de
vídeo, um dormitório, dois banheiros, cozinha, lavanderia e uma
pequena sala que serve como diretoria, coordenação e secretaria e
uma área externa, com um pequeno parquinho onde se faz o revezamento
dos agrupamentos por dia da semana.
2-
Procedimentos Metodológicos:
2-1
Problematização:
Como
proporcionar, nos campos de estágios, um trabalho efetivamente
significativo por meio de brincadeiras e interações tendo em vista
a perspectiva da criança como sujeito de direitos?
2-2-
Justificativa
Durante nossas observações
do estágio, verificamos que diante das atividades propostas, as
crianças não tem autonomia, não vivenciam plenamente a infância.
Entendemos que pela experimentação as crianças descobrem o mundo e
se apropriam de seus aspectos físicos e sociais.
Esperamos que este projeto
traga contribuições para o campo de estágio, e que a criança não
seja vista como sujeito passivo e sim como protagonista da sua
aprendizagem. É importante ressaltar que segundo Rosa e Lopes (2008,
p. 57):
O
professor tem um papel fundamental na formação da criança servindo
como guia nesse processo, um parceiro mais experiente. Muito mais que
falar, seu papel é ouvir e observar as estratégias que os pequenos
utilizam, qualificando dessa forma as experiências vividas por eles
(...) cabe ao educador entender a criança não como um ser passivo,
alienado, mas como protagonista capaz de pensar, criar e recriar
novas possibilidades em suas experiências.
Segundo Maluf (2009,
p.29) “o professor é que cria oportunidades para que o brincar
aconteça de uma maneira sempre educativa.” Dessa forma é o
professor que deve fazer as escolhas das brincadeiras, ele que
organiza os espaços. E é importante inovar nas brincadeiras, para
que as
experiências
não
sejam cansativas. E através das brincadeiras que as crianças vão
desenvolvendo seus pensamentos. São os professores e os pais que
devem proporcionar oportunidades e brincadeiras novas para as
crianças desenvolverem seus conhecimentos. As brincadeiras devem ter
um espaço especial dentro das práticas pedagógicas.
Para Maluf (2009,
p.20) “todo aprendizado que o brincar permite é fundamental para a
formação da criança, em todas as etapas da sua vida.” Assim,
toda criança que brinca muito desenvolve suas capacidades motoras,
psíquicas e tem sua imaginação estimulada. O papel do professor,
neste caso, é de enriquecer as brincadeiras, pois são essas
brincadeiras que ampliam o universo social das crianças. As
atividades lúdicas ocupam um lugar significativo na Educação
Infantil.
2.3-
Referencial teórico:
Seguindo a
perspectiva
de projetos de trabalhos das autoras Barbosa e Horn (2008), as mesmas
vêm falar que o espaço e o ambiente são significativos para as
crianças e para o desenvolvimento de projetos. De acordo com as
autoras “o ambiente, isto é a sala das crianças deve ser vista
como um educador auxiliar que promova aprendizagens” (BARBOSA,
HORN, 2008, p.76).
Segundo as autoras as crianças
de 0 a 2 anos necessitam de um espaço adequado, com sua faixa etária
assim, elas abordam em seu livro que é “esse espaço deve
incentivar e estruturar as experiências corporais, afetivas, sociais
e as expressões das diferentes linguagens da criança.” (BARBOSA e
HORN, 2008. p.75). O professor é o mediador das atividades, cabe a
ele organizar
um
ambiente propício de curiosidades para as crianças.
Convictos dessa perspectiva é
que optamos em organizar nosso Projeto de Intervenção estruturado
nos princípios de Projeto de Trabalho que considera em sua integra a
criança como um sujeito de direitos, ativa, cheia de capacidades
criadoras que devem ser potencializadas por meio de uma prática
pedagógica que descentra a função educativa na figura exclusiva do
professor. A metodologia de projeto centra na perspectiva da
experiência coletiva, cooperativa, aponta uma nova posição para
professor que passa ser co-criador de saber com os seus educandos e
não mais o único detentor do conhecimento.
Assim de acordo com Barbosa e
Horn (2008, p.86):
Ao professor cabe
prioritariamente criar um ambiente propício em que a curiosidade, as
teorias, as dúvidas e as hipóteses das crianças tenham lugar,
sejam realmente escutadas, legitimadas e operacionalizadas para que
se construa a aprendizagem.
Dentro da concepção de
infância, antigamente as crianças eram vistas como adulto em
miniatura, com sete anos elas já eram obrigadas a trabalhar e a
conviver com a sociedade. Elas não tinham o direito de brincar, só
a partir do século XIX que começa a ver a criança como portadora
de direito a viver a infância, e que a mesma precisa brincar. A
criança antes dos sete anos era
considerada
um ser que não se relacionava
com a
realidade social por ela ser considerada nociva ao desenvolvimento
infantil. Só a partir da pedagogia da infância que a criança é
vista como sujeito de direitos. E esse direito de brincar hoje em dia
está sendo levado a serio.
Para Borba (2009, p.70):
O brincar abre para a criança
múltiplas janelas de interpretação, compreensão e ação sobre a
realidade. Nele, as coisas podem ser outras, o mundo vira do avesso,
de ponta-cabeça, permitindo a criança descolar-se da realidade
imediata e transitar por outros tempos e lugares (...) ser autora de
suas histórias e ser outros, muitos outros: (...). São tantas
possibilidades quanto é permitido que as crianças imaginem e ajam
guiadas pela imaginação, pelos significados criados, combinados e
partilhados com os parceiros de brincadeiras. (...) definindo outros
tempos, lugares e relações, as crianças aprendem a olhar e
compreender o mundo e a si mesmas de outras perspectivas.
Dessa forma o brincar é visto
como um direito das crianças, as brincadeiras deve ser o centro
norteador da educação infantil, pois é nas brincadeiras e
interações que percebemos o desenvolvimento das crianças pequenas.
Nessas brincadeiras de faz de conta que as crianças mostram seus
desejos e anseios. É por meio das brincadeiras que as crianças vão
construindo suas experiências, suas culturas, é por meio dessas
ações que as crianças podem nos mostrar que são portadoras de
autonomia, que elas podem e devem brincar livremente de acordo com o
seu desejo.
Segundo Borba (2009, p.
70-71):
Ao brincar, a criança não
apenas expressa e comunica suas experiências, mas as reelabora,
reconhecendo-se como sujeito pertencente a um grupo social e a um
contexto cultural, aprendendo sobre si mesma e sobre os homens e suas
relações no mundo, e também sobre os significados culturais do
meio em que está inserida. Brincar é experiência de cultura, por
meio de quais valores, habilidades, conhecimentos e formas de
participação social são constituídos e reinventados pela ação
coletiva das crianças.
As crianças precisam brincar,
pois são nas brincadeiras que elas
desenvolvem
e aprendem
a função
social e elas mesmas vão criando sua própria cultura. É por meio
das brincadeiras que as crianças ampliam suas imaginações.
2-4-
OBJETIVOS
2-4-1-
Objetivo geral
Oportunizar
as crianças o direito de viver plenamente a infância por meio de
brincadeiras criativas e interações construtivas entre
criança/criança, criança/adulto.
2-4-2-
Objetivos específicos:
- Estimular a autonomia da criança com atividades que elas possam experienciar.
- Apresentar diversos materiais ás crianças as quais elas possam interagir e utilizá-los.
- Reconhecer outras formas de avaliação que seja o processo e não o produto.
- Estimular a participação e o trabalho em equipe.
- Articular ações entre cuidado e educação;
- Propiciar ações que favoreçam a construção da identidade da criança;
- Oportunizar experiências com as múltiplas linguagens;
- Promover o conhecimento de si e do mundo por meio de experiências sensoriais, expressivas e corporais,
- Favorecer o reconhecimento de si e do outro;
- Incentivar a curiosidade, a exploração o questionamento em relação ao mundo físico, social e a natureza por meio de diferentes brincadeiras;
- Promover a interação das crianças com diversificadas manifestações: música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
- Criar situações que incentive a criança a aprender a compartilhar e cooperar;
- Promover a articulação da família nas ações desenvolvidas com as crianças;
- Promover a interação e o conhecimento das manifestações e tradições culturais brasileiras por meio de música, dança, jogos e brinquedos e brincadeiras populares;
- Promover interações entre diferentes agrupamentos por meio de jogos e brincadeiras;
2.5-
Etapas previstas:
Nesse 1°
momento estamos construindo o projeto coletivo de trabalho buscando
nessa fase uma base para a elaboração dos subprojetos que vai ser
elaborado de acordo com cada agrupamento; no 2º momento estaremos
desenvolvendo os projetos
nos
campos de estágio e
fazendo os registros para servir de base para os próximos encontros,
em um 3° momento estaremos avaliando e propondo uma socialização
entre os agrupamentos e a família.
2.6
Recursos e materiais didáticos:
No
desenvolvimento Projeto estaremos fazendo o uso de: giz de cera,
lápis de cor, EVA, tinta guache, cartolina, massinha de modelar,
apontador, papel pardo, TV, DVD, aparelho de som, folha A4, fantoche
e dedoche.
2.7 Culminância:
Iremos
fazer exposições com fotos, registros,
portfolios, filmagens e fazer a socialização com os outros
agrupamentos e com a família.
2.8 Referências:
BARBOSA,
Maria Carmem Silveira e HORN, Maria da Graças Souza. Projetos
pedagógicos na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2008.p.75-76.
BORBA, Angela Meyer;
GUIMARÃES, Daniela; etal. A
brincadeira como experiência de cultura. In:
Brincadeiras – Educação Infantil cotidiano e políticas.
Campinas, SP: Autores Associados, 2009.p.70-71.
MALUF,
Angela Cristina Munhoz. Brincar:
prazer e aprendizado. 7
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.p.20-29.
ROSA,
Cristina Dias e Lopes, Elisandra Silva. Aventura
de viver, conviver e aprender com as crianças. In:
Ostetto, Luciana Esmeralda (org.). Educação Infantil: saberes e
fazeres da formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 2008,
p.57.
SOUZA,
Andressa Celis e WEISS, Vanilda. Aprendendo
a ser professora de bebês.
In: Ostetto, Luciana Esmeralda (org.). Educação infantil: saberes e
fazeres da formação de professores. Campinas, SP:
Papirus,2008,p.40.
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